RAUL DANDA É RECEBIDO AOS CHOROS EM CABINDA SUA TERRA NATAL

 O FUNERAL DO DEPUTADO VAI SER HOJE (SEXTA FEIRA 14 DE MAIO)

Raul Danda Morre aos 64

Raúl Manuel Danda foi um político angolano, e diretor do grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola, além de vice-presidente do partido. Formado em administração de empresas e economia pela Universidade da Lusíada em Angola, trabalhou por sete anos na Embaixada dos EUA em Luanda. 


Raul Danda o dirigente histórico da Unita morre aos 64 anos com acidente vascular cerebral (AVC), formado em Administração e gestão de empresa e economia pela Universidade da Lusíada em Angola, trabalhou por sete anos na Embaixada dos EUA, em Luanda e Deputado pela bancada da Unita desde 2008 isto é, á 13 anos.

A urna contendo os restos mortais do malogrado esteve, quarta-feira, exposta durante algumas horas no complexo Sovismo, em Viana, para a homenagem no seio das estruturas do seu partido, a UNITA, após o que sairá para a sua residência, onde pernoitará.

A homenagem ao malogrado deputado à Assembleia Nacional prosseguiu na quinta-feira, no Quartel do Estado Maior-General do Exército (Ex-RI 20), em Luanda.

Raúl Danda desempenhou, entre outras funções, a de presidente do Grupo Parlamentar da UNITA e vice-presidente da mesma formação política.

O deputado notabilizou-se, também, como jornalista, professor e escritor e ator.


Em entrevista à DW África, cidadãos e políticos lamentam o falecimento do antigo vice-presidente e até então presidente do grupo parlamentar da UNITA, que consideram ter sido um dos maiores defensores dos cabindas. Para alguns, Raúl Danda foi o único filho do enclave que sempre usou as suas ideias para libertar o povo das maranhas do esquecimento.

Artur de Carmo, deputado ao círculo provincial pelo partido MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) considera Raúl Danda uma referência incontornável na história do país, em particular na de Cabinda.

Homenagem nas ruas

Para homenagear Raúl Danda, vários cidadãos saíram às ruas de Cabinda, na quarta-feira (12.05), para participarem em vigílias para rezar pela sua alma, com velas acesas nas mãos e vestidos com t-shirts brancas.

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